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Pedro Casaldáliga |
Dá-nos
Senhor aquela paz inquieta.
Que denuncia
a paz dos cemitérios
e a paz dos
lucros fartos.
Dá-nos a paz
que luta pela paz.
A paz que
nos sacode coma urgência do Reino.
A paz que
nos invade com o vento do espírito,
a rotina e o
medo.
o sossego
das praias e a oração de refugio.
A paz das
armas rotas e a derrota das armas.
A paz do pão,
da fome de justiça.
A paz da
liberdade conquistada
A paz que se
faz nossa,
Sem cercas
nem fronteiras.
Que tanto é
shalon como salam
Perdão,
retorno, abraço.
Dá-nos a tua
paz!
Essa paz
marginal,
que soletra
em Belém
e agoniza na
cruz
e triunfa na
páscoa
Dá-nos
Senhor aquela paz inquieta
que não nos
deixa em paz!
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